"A consciência é a estrutura das virtudes". Francis Bacon

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dia da receitinha


agave_planta         * Foto reprodução

O Agave

Muita gente acredita que ele é mocinho outras, dizem que ele é vilão. O agave é um adoçante obtido do suco de uma planta (foto acima) que por sinal é a mesma planta utilizada para fazer a tequila. É encontrada nos solos vulcânicos do México, em uma enorme variedade.
 
Porque mocinho? Por ser “natural”, o agave vem ganhando boa fama. Foi introduzido nos EUA cerca de 10 anos atrás, e depois disso tornou-se bastante popular. Sua maior qualidade é que possui um baixo índice glicêmico se comparado com outros adoçantes, e contem mais frutose do que glucose. É 1.4 vezes mais doce que o açúcar, o que faz com que você utilize menor quantidade. Ideal para adoçar bebidas quentes e também para cozinhar.
 
O vilão: apesar de ser conhecido como natural, o agave também é processado. Muito menos que o açúcar, mas é filtrado e aquecido, ou fermentado. Então a palavra “natural” é relativa – o agave nada mais é do que um açúcar (ou mel de agave, como também o chamam) obtido de uma planta. Além disso, a ingestão de alta concentração de frutose põe em risco nossa saúde – mas não vou me aprofundar neste ponto…
 
Mesmo assim, pode ser usado - com cautela, pois como já disse ele é muito mais doce. Ao comprar o agave, dê preferência para o orgânico, e também para o que é 100% puro – pois muitas marcas na tentativa de diminuir custos misturam o agave com xarope de milho.
 
Agora vamos à receitinha!
 
COOKIES DE MANGA COM COCO
 
cookies1.1
 
 
Você vai precisar:
 
150 gramas de aveia
 
90 gramas de coco ralado
 
35 gramas de farinha de trigo integral
 
1 colher de sobremesa de fermento (não muito cheia)
 
65 gramas de tahine (pasta de gergelim)
 
2 bananas maduras amassadas
 
60 ml de agave (ou mel, se você preferir)
 
1 colher de café de essência de coco
 
1 colher de café de essência de baunilha
 
240 gramas de manga seca (desidratada) bem cortadinha
 
1 pitada de sal
 
 
cookies2
 
Modo de preparo:
 
Em um bowl, coloque a aveia, o coco, a farinha de trigo, o fermento e a pitada de sal e misture bem. (foto1). Depois disso, coloque a banana e o tahine em um processador ou liquidificador e bata bem (foto 2). Misture com o agave e os extratos (de baunilha e coco – foto 3). Misture ao bowl de aveia e acrescente a manga picadinha. (foto 4)
 
Estão quase prontos!
 
Aqueça o forno a 180 graus. Enquanto isso faça cookies (pode ser com uma colher de sobremesa) e modele com as mãos. Coloque em uma assadeira distribuindo de forma espaçada.
 
Asse por 20 a 25 minutos. Tire do forno, deixe esfriar por 5 minutos e estão prontos!! Hummmm…quem provou gostou!
 
Eles podem ser armazenados durante uma semana na geladeira em um recipiente fechado.
 
 
colagem_cookies2
 
*Fonte:
http://www.madhavasweeteners.com/
http://www.webmd.com/
http://blog.integrativenutrition.com
http://www.foodrenegade.com/

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Minha primeira vez


leite_de_amendoas             * Foto reprodução

Hoje vou falar um pouco de como foi experimentar leite de amêndoas pela primeira vez. Eu sei e estou acompanhando a polêmica gerada pelo leite no Brasil – talvez uma boa hora para pararmos de consumi-lo, não? Segundo meu pai, nós somos os únicos seres que desmamamos e continuamos tomando leite! Neste caso, o leite de outra espécie.
 
Aí no Brasil, eu descobri que sou muito intolerante à lactose (algo muito comum, acredito) e toda vez que tomava leite passava muito mal. Descobri fazendo um exame em laboratório – onde eles nos dão uma dose extra mega forte de lactose e depois seja o que Deus quiser! Brincadeiras à parte, passei muito mal neste dia.  Engraçado que certas coisas não me faziam tão mal, eu conseguia comer queijo minas, por exemplo, e também comer coisas que continham leite (bolos, etc…).
 
Quando mudei para os EUA, percebi que o leite daqui não me fazia mal…comecei a brincar que era a vaca…mas mesmo assim, tomava o leite lactose free (sem lactose). Até que semana passada, quando estava passando pelos vários tipos de leite que os supermercados oferecem aqui (só para vocês terem idéia: leite de arroz, de coco- mas não é como o nosso, de soja, de aveia, de castanhas, de amêndoas…) resolvi encará-los, consciente de que seria MUITO diferente do que estou acostumada a tomar: o de vaca.
 
É interessante tomar leite que vem de uma fruta ou melhor dizendo, de uma drupa, e não de um animal. Então hoje de manhã, acordei disposta a fazer meu café com leite de amêndoas. Comprei uma marca bem conhecida aqui, e sem açúcar (pois tem a opção de comprá-lo adoçado). A primeira impressão: ele é um pouquinho mais escuro que o nosso conhecido leite, um pouco mais denso também. Não ficou tão aerado como o outro, quase não fez aquela espuminha para dar o charme no café…tomei com café e achocolatado sem açúcar…os primeiros goles foram um pouco estranhos, confesso, mas dá para tomar tranquilamente! Acredito que é uma questão de hábito! O único problema, é que após o café senti um gosto amargo na boca…será que é porque não adocei de forma alguma meu café? Talvez…o fato é que vou experimentar todos e colocar aqui minha opinião para vocês!
 
As flores (lindas!) da amendoeira.
 
Amendoeiras-em-Flor-495x330         * Foto reprodução
 
Nutricionalmente, 1 copo de 240ml possui 30kcal, 2,5grs. de gordura, não há gordura saturada, zero de açúcar, 1 gr. de proteína e 450mg de cálcio. Obtive estas informações da própria embalagem.
 
O melhor de tudo, é que possível fazer o leite de amêndoas em casa, e é bem fácil! Nos próximos posts vou colocar a receita do leite de amêndoas e vou inventar algum quitute com ele, porque li que ele é maravilhoso para cozinhar! Hum….
 
 
Fonte:

domingo, 19 de maio de 2013

Pode usar sem maltratar!


Começo a escrever um novo post (que terá sequência com outros produtos) falando de uma linha de cabelos que é completamente CRUELTY FREE – e que se tornou a primeira empresa do seu ramo a se declarar contra qualquer tipo de crueldade ou testes em animais. 
 
A marca Paul Mitchell merece o primeiro post do “pode usar sem maltratar” porque além de ser explicitamente contra a crueldade animal (apesar de não ter o coelhinho em suas embalagens, se você olhar do lado com bastante atenção está escrito em quatro línguas: “nós cuidamos – John Paul Mitchell não faz ou endossa testes com animais”, é uma empresa extremamente consciente com os cuidados que o planeta precisa ter para continuar progredindo sem tanta degradação.
 
paul_mitchell
 
Além dos animais, a empresa faz parte de uma organização que se preocupa com o reflorestamento de árvores e mantém uma fazenda sustentável e com energia solar hospedada no Havaí desde 1987 onde são produzidas muitas das matérias primas utilizadas nos seus produtos.
 
EnvironmentLanding_paulmichel
 
Com certeza este movimento  fez parte também do marketing da empresa, mas e daí? Qual o problema, se é uma empresa preocupada com o mundo? Não vejo problema nenhum!
 
A linha de cuidados com o cabelo é enorme, e eu particularmente gosto muito do Super Skinny Daily Shampoo – um shampoo bem delicado e transparente, que pode ser usado todos os dias e que deixa o cabelo hidratado e ainda de lambuja ajuda a dar uma domada no frizz! Mas shampoo é uma coisa muito pessoal, né? Além do tipo de cabelo também tem a região que você mora. Aqui nos EUA é muito seco, então com este clima, este shampoo fica uma maravilha no meu cabelo!
 
Sei que no Brasil a marca também é vendida e encontrada com facilidade em farmácias e supermercados. Então fica aqui a primeira dica pra quem quer usar sem maltratar.
 
 
Fonte:
www.peta.org

* POLÍTICA DO BLOG

Este blog não tem conteúdo pago. Não faço publipost nem ganho dinheiro para mencionar produtos no blog ou nas redes sociais. Coloco aqui o que gosto e o que acho que pode ser uma dica legal para as pessoas que acompanham este canal.

domingo, 12 de maio de 2013

Fique de olho no coelhinho!!







Cruelty Free (que quer dizer sem crueldade) é nome do movimento que certas empresas adotam como filosofia para a produção do seu produto. Na prática, um produto Cruelty Free não é testado em animais. Este movimento é relativamente novo, já que remédios, cosméticos, maquiagens, medicamentos, produtos de higiene e limpeza foram durante muito tempo (e ainda são)  testados nos pobres bichinhos, originando muito sofrimento e dor além da morte de milhares de animais por ano. Pensando bem, não faz tanto sentido testar produtos em animais, pois uma aspirina, por exemplo, que alivia nossa dor de cabeça rapidinho, é capaz de matar um gato também bem rapidinho. Então nem sempre o que é testado em animais necessariamente vai ser bom para o ser humano e vice-versa.

 PicMonkey Collage.crueltyfree* Tentei selecionar as fotos mais “leves”
 


Coelhos, camundongos, chipanzés, cães e porquinhos da índia são utilizados para tais experimentos, sendo forçados a comer, inalar, ou tendo certas substâncias esfregadas na pele, nos olhos e nas orelhas durante 28 a 90 dias, para ver se ocorrem processos alérgicos. Depois disso, todos são mortos. Bom, eu não vou dar detalhes da crueldade, quem quiser pode pesquisar nos links que vou deixar abaixo, tudo o que posso dizer é que é extremamente desumano. 
 
Mas então você deve estar pensando: se não testarmos em animais como vamos saber se os produtos que usamos e que ingerimos são seguros? As alternativas são muitas, porém mais caras. Por isso, é “melhor” pegar o coelhinho e mata-lo, do que, por exemplo, reconstruir a epiderme humana em laboratório, ou fazer experimentos in vitro e até mesmo coletar células de determinados órgãos para análise. (o que já vem acontecendo). Além disso, uma alternativa muito simples é utilizar como matéria prima os elementos já conhecidos como seguros – em torno de 20.000 catalogados. 
 
O movimento no mundo: 
 
De forma geral, 80% dos países do mundo ainda utilizam deste recurso pré-histórico para testar seus produtos. 
 
Começo pela China (vocês vão pensar que sou contra este país, mas já disse, na minha opinião, ela é um dos países mais antiéticos do mundo!). Na China, a lei é: absolutamente TUDO deve ser testado em animais. 
 
Nos EUA, não é proibido a utilização de animais em testes, porém, a lei permite livre arbítrio para as empresas fazerem suas escolhas. Isto é: continua cruel quem quer!

Na Europa, há mais de 25 anos alternativas são adotadas e é proibida a utilização de animais para testes! Viva a Europa!! 
 
E no nosso Brasil, infelizmente ainda não há uma lei que regulamenta o fim do uso de animais nos testes. Porém, a partir deste ano, existe um pedido oficial da Sociedade Internacional Protetora dos Animais (HSI) para que o país passe a usar soluções alternativas na produção de seus produtos. Você é a favor? Então ajude, assinando o abaixo assinado oficial desta organização clicando aqui
 
E como último comentário, pois poderia escrever horas sobre o assunto, é importante ressaltar que algumas empresas que se dizem “Cruelty Free” não são de verdade o que estão dizendo! Explico: se na China, só é permitido a venda de produtos que foram testados em animais, empresas mesmo que de outros países que vendem na China automaticamente entram no padrão das leis deste país. Por isso, fique de olho bem aberto. 
 
Se você tem interesse em saber quais indústrias apostam na produção sem crueldade, é bem fácil: é só fazer o download (e é de graça!) neste link, preencher alguns dados e receber o guia, que é bem pequenininho, e em inglês. 
 
O que posso dizer, é que dá gosto comprar uma maquiagem de uma marca (alemã) super badalada atualmente como a Urban Decay e ver escrito em seus produtos: “nós não utilizamos animais para testes. Como alguém pode fazer isso?” Só posso dar parabéns às empresas que corajosamente adotaram uma postura diferente da mesmice. 
 
No Brasil, ainda é fraca a quantidade de produtos com o coelhinho ou vegan (como também pode ser denominado), mas é possível encontrar produtos de empresas multinacionais que não utilizam animais em testes. Você pode ver a lista completa clicando aqui.
E fique atento:

Nossa querida Jonhson e Jonhson (que sempre tem bebês tão fofos em suas propagandas)  não é nem um pouco amiga dos animais. Todos os produtos da marca Kleenex são testados (lenços, papel higiênico, etc). Fraldas da turma da Mônica e Hugies também! L

Acredito que houve um boicote (ou força política?) à lista das empresas brasileiras que testam seus produtos nos animais, pois ela foi tirada do site. No lugar, foi publicada lista das empresas internacionais. Aqui estão elas.

Meu objetivo neste post é conscientizar, pois como já disse vivemos no automático, e não nos damos conta da barbárie que ocorre para a fabricação de determinados produtos até chegarem à nossas mãos. Que tal um boicote às indústrias desumanas? Já que os animais não podem pedir ajuda, vamos fazer por eles! Pense sobre isso.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dia da receitinha


cogumelo_receita1

Hoje é dia de uma receitinha muitooooo gostosa. Preparei um cogumelo Portobello (aquele bem grandão) recheado com queijo e farofa de germe de trigo. Ele é ideal para este tipo de receita por ter um chapéu grande – ótimo para servir de entrada ou acompanhamento de um prato.
Antes de começar, vou dar a dica de como preparar o cogumelo para recheá-lo. Já dei a dica de como lavar no post anterior, e depois de limpo, é necessário: 
 
Photo Skitch Document
Limpar as guelras do cogumelo: as guelras são as partes pretinhas do Portobello. Para limpá-las é muito fácil: com uma colher raspe delicadamente a parte preta. Não é necessário colocar força, viu? Você vai perceber que é delicado e é só uma camadinha bem fininha. Feito isso, você pode passar água, ou simplesmente limpar com um papel toalha umedecido. Está pronto para iniciarmos os trabalhos!
 

Ingredientes:

4 cogumelos Portobello
1 colher de sopa de manteiga sem sal
1 pimenta de sua preferência (dedo-de-moça, malagueta…)
3 dentes de alho
1/2 copo de germe de trigo
10 colheres de sopa de queijo mussarela ralado (eu usei o mais magro…)
1 potinho de iogurte natural desnatado (pode ser grego ou normal)
4 cebolinhas picadas
salsinha
sal e pimenta

cogumelo_receita2
Modo de preparo:

Remova os cabinhos e as guelras dos cogumelos (como indiquei acima). Em uma panela, derreta a manteiga, metade da cebolinha, a pimenta e o alho amassado misturando e mexendo tudo por aproximadamente 3 minutos. Adicione o germe de trigo e misture por mais 1 minuto. Retire do fogo, adicione a salsinha, e tempere com sal e pimenta a gosto.


PicMonkey Collage_cogumelo_receita

Aqueça o forno a 190 graus.

Coloque os cogumelos em uma forma antiaderente (eu forrei uma forma com papel alumínio) e recheie com a mussarela (abaixo foto 1). Feito isto, distribua a farofa de germe de trigo entre os 4 cogumelos. Coloque um fiozinho de azeite em cada um e asse por aproximadamente 20 minutos. (Abaixo foto 2).
PicMonkey Collage_receita3

Enquanto isso, tempere o iogurte – eu temperei com sal e pimenta a gosto.

Após 20 minutos, retire os cogumelos do forno, e coloque uma colher generosa de iogurte em cada um. Salpique cebolinha e está pronto!! (Eu também coloquei um pouquinho de pimenta em flocos).  

O que faz com que essa receita fique deliciosa, é justamente a crocância da farofa com o geladinho e amarguinho do iogurte. MUITO BOM!!!!