"A consciência é a estrutura das virtudes". Francis Bacon

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dia da receitinha!

 
*Clique nas imagens para ampliá-las. 
 

Hoje conforme prometi, vou postar a receita do Kale. Uma das receitas, porque o Kale é muito versátil – e esta é uma das características que mais gosto dele. Podemos fazer salada, podemos fazer refogado e até chips de Kale (esse eu vou testar ainda...).
Quero deixa-los cientes de que o Kale, como qualquer outro verde perde muito volume quando refogado. Por isso – se você pretende fazer uma porção para servir mais pessoas, sugiro que dobre a receita. Esta receita serve de 2 a 3 pessoas.
 
KALE MARINADO
Então mãos à obra. Você vai precisar:
1 maço grande de kale;
3 colheres de sopa de molho de soja; (de preferência com baixo teor de sódio)
2 colheres de sopa de óleo de gergelim;
3 colheres de sopa de suco de limão;
1 colher de sopa de gengibre ralado;
4 a 6 dentes de alho amassados; (vai do quanto você gosta de alho)
1 colher de chá de sementes de gergelim tostadas.
 
Como fazer:
Fazer um molho com todos os ingredientes acima (exceto as sementes de gergelim tostadas e o Kale) e guardar à parte.
Lavar e picar o Kale. Em uma panela grande, colocar o Kale e o molho, mexendo de vez em quando até o Kale murchar e o líquido evaporar bastante. Em torno de 8 a 10 minutos em fogo médio. Tirar do fogo, e colocar as sementes de gergelim para servir.
 


Está pronto! Viu como é fácil? Na foto acima fiz Kale marinado com tofu grelhado e arroz selvagem. Quer mais saudável?

 

 

 

 
 


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Power Foods



 
A comida que escolhemos para nos alimentar tem um enorme impacto em nossa saúde, bem-estar e até mesmo no nosso humor. Os alimentos tem grande poder de nos curar. De forma geral, as pessoas tem a mania de pensar que comida saudável é comida ruim – o que pode ser verdade, ou que pode ser uma grande mentira... além de fontes nutricionais excelentes elas também podem ser muito saborosas. O importante é termos consciência de escolher nossos alimentos de forma preventiva,  optando pelos produtos da estação, proteínas magras e grãos integrais.
 

Por isso, dei o título deste post de “power foods” isto é: comidas poderosas. Aquelas comidas que até conhecemos, mas não sabemos o que fazer com elas, e também aquelas que muitas vezes não conhecemos, não olhamos nos supermercados e por isso mesmo não temos a mínima idéia do que está por trás destas maravilhas.
 
Tenho uma amiga aqui (que é adepta da comida natural) que me deixou intrigada quando percebi a quantidade de Kale (o nosso repolho crespo) que ela comprava. Toda semana, às vezes mais de uma vez por semana. Então, comecei a perceber que muitas receitas saudáveis que via nas revistas e sites o tal do kale está sempre lá. Às vezes cru, às vezes cozido... E não é que aqui tem muito Kale pra vender? Orgânico, não orgânico, pra todos os gostos. Mas eu sinceramente nunca tinha olhado, e nem sequer sabia que existiam!
 
Fui atrás não só de comprar, mas também de tentar entender o porquê de tanta popularidade por aqui. E aqui estão algumas das minhas respostas:
 
* como todo verde, baixíssima caloria;
 
* provêm vitaminas A, B6 e C;
 
* provêm fibras, ferro e cálcio - na verdade nosso organismo absorve melhor o cálcio do Kale do que do que qualquer outro alimento, como o espinafre, por exemplo;
 
* e o que é mais destacado é que contém altas concentrações de substâncias que previnem a catarata e a degeneração macular.
 
= mais saúde pra você que consome este tipo de alimento.
 
Só posso garantir que é uma delícia!! No próximo post vou colocar uma receitinha com Kale, para aqueles que assim como eu, estão curiosos para provar esse verdinho.

 

E por falar em carne...




Dia desses, lendo uma revista sobre preservação do meio ambiente me deparei com um artigo falando do quanto é importante o consumo consciente da carne, e quanto mais nos aproximarmos do “ideal” mais “não” vamos dizer a esta indústria desenfreada e desumana.


A revista é da época do Thanksgiving do ano passado, que na verdade é o dia de ação de graças dos EUA, e também um dos feriados mais importantes e mais respeitados por aqui. Para celebrar a data, o americano compra peru, muito peru. As estatísticas mostram que em torno de 46 milhões de perus são mortos para esta época do ano, o que, diga-se de passagem, é um número absurdo.

Por coincidência, o peru também é nossa ave “símbolo” do Natal. Como o poder aquisitivo do brasileiro muitas vezes não alcança o preço do peru, a indústria Brasileira colocou no mercado o “Chester” que nada mais é do que uma ave geneticamente modificada (que agrega sabor e preço competitivo). O Chester só existe no Brasil, você nunca o encontrará aqui nos EUA.

Para aqueles que querem consumir sem culpa, aqui nos EUA com esta demanda de consumo consciente que está acontecendo, um grupo de 13 homens criou a Global Animal Partnership’s – uma organização sem fins lucrativos fundada em 2008 com o objetivo único e exclusivo de reunir fazendeiros, cientistas e varejistas em uma meta específica: melhorar as condições de tratamento dos animais que são criados para abate.

Marcas daqui como Plainville Farms, Diestel Turkey Ranch e Willie Bird (que são vendidas em supermercados Whole Foods – vou dedicar um post só para ele...) fazem sua produção de forma exemplar e por isso, ganham o certificado de produto “produzido sem maltrato”, colocado em cada embalagem sua.

No caso do peru, que é o exemplo que estou usando neste post, para o produtor conseguir o selo de garantia é necessário:

1)      Preservar a espécie – isto é: não produzir nada geneticamente modificado. Suas aves devem carregar a herança genética original e ter a capacidade de cruzar naturalmente.

2)      Cativeiro: diferente dos cativeiros tradicionais, em que os aviários normalmente nem janelas tem (se você viu o filme que indiquei no primeiro post, você viu isso), os cativeiros certificados devem permitir com que suas aves passem fora do cativeiro no mínimo 51% do seu tempo de vida (para ciscar, pegar sol, e se desenvolver mais naturalmente = mais saúde para você que come).

3)      Alimentação: aves orgânicas são alimentadas apenas com produtos orgânicos, sem antibióticos, hormônios e sem arsênico (altamente tóxico) = mais saúde para você que come.

4)      Crueldade: aves certificadas não são maltratadas. Imagine que na produção convencional de perus, ainda bem cedo, os dedos são cortados e os bicos também. Que crueldade!!

Não preciso comentar que este tipo de produção torna o produto mais caro (mais não impossível de comprar...), mas é aquela velha história: nós (principalmente brasileiros) não temos o hábito de agir preventivamente. Então você escolhe: ou paga o produto que vai à sua mesa um pouco mais caro e ganha de lambuja o cuidado com sua saúde, OU espera um dia ficar doente e gastar uma fortuna com remédios e atendimento hospitalar. A escolha é sua...

E este é o exemplo da criação de aves. Imagine isso amplamente: bois, porcos, peixes. Alimentos que estão à sua mesa todos os dias.

Sei que a realidade é bem diferente no Brasil, e que talvez consumir uma carne orgânica ainda seja um grande desafio. Mas acho que este já é o olhar para o futuro. O querer algo melhor. Quer comer carne? Não tem problema: mas tenha consciência do que você está comendo!
Para saber mais:
* www. globalanimalpartnership.com
Fonte:
*www.huffingtonpost.com
* www. globalanimalpartnership.com
* Whole living magazine
 






quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Foi aqui meu "start"

 
 
"Assiste o filme que tu vais gostar, assiste o filme que é a tua cara..." dizia meu marido sem nem ao menos ter visto o filme. E assisti. Realmente depois de tudo o que vi não consigo mais olhar para qualquer tipo de carne da mesma forma. O filme é uma revelação dos bastidores da indústria alimentícia (especificamente carnes) e trata o assunto de forma nua e crua. É forte, mas vale a pena, principalmente para aqueles que querem ter consciência do que comem, do que é servido à sua mesa. É de nossa responsabilidade obtermos essas respostas.
 
 
Abaixo segue o vídeo, através do Youtube